Como distinguir uma crise de ansiedade de um ataque de pânico

As crises de ansiedade e os ataques de pânico são um problema cada vez mais impactante e limitante para muitas pessoas, um pouco por todo o mundo.

Apesar da ansiedade e do medo serem sentimentos normais e necessários, que funcionam como estímulos, eles têm como objetivo a nossa proteção, elevando o nosso estado de atenção para uma situação de alerta. Isto acontece de forma a que consigamos agir de forma célere, como se de uma situação de perigo ou sobrevivência se tratasse conhecido como “fight or flight response”.

Contudo, por vezes sentimos que eles se apoderam de nós, podendo deles surgir perturbações bastante graves, levando à necessidade de procurar recursos como a toma de medicação e a psicoterapia para conseguir recuperar a qualidade de vida e os nossos hábitos de vida diários.

Ao identificar as características sobre ambos poderá distingui-los, não só aplicando a si mesmo, como aos que o/a rodeiam:

Crises de ansiedade

Os ataques de ansiedade podem ser desencadeados por situações específicas como preocupações importantes relativas à família ou emprego, stress a nível monetário ou atividades que irão acontecer no futuro como reuniões importantes e apresentações orais.

Eles tendem a aumentar de intensidade de forma gradual com o passar do tempo e o aumento do nível de preocupação

Os seus sintomas fisiológicos podem incluir irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, suores repentinos, tremores e palpitações ou taquicardias. Emocionalmente podem verificar-se dificuldades de regulação de certas emoções como a agressividade e, ao nível comportamental, podem se traduzir na evicçao de certos locais ou pessoas.

A sua duração é bastante variável dependendo das pessoas e das situações.

Ataques de pânico

Podem acontecer sem algum gatilho específico, começando normalmente de forma súbita, e podendo até acontecer durante o sono

Os sintomas tendem a ser mais intensos incluindo dores no peito, falta de ar, formigueiros, náuseas, tonturas, sensação de despersonalização ou morte eminente e batimentos cardíacos acelerados.

Geralmente duram entre 10 a 20 minutos.

Durante ambos, deve ter cuidado com a respiração, procurando fazer uma respiração lenta e profunda, tente desviar-se de pensamentos negativos que aumentem o estado de desconforto e use técnicas de relaxamento como a meditação para se abstrair. Pode saber mais sobre meditação aqui.

Se a origem de determinada preocupação for clara então ela deve ser encarada o mais cedo possível de forma a que o medo desapareça rapidamente.